sexta-feira, 29 de maio de 2020

FORRÓ



O forró é uma expressão artística genuinamente nordestina. Por ser uma forma de manifestação cultural ampla, o termo forró tem diversos significados e pode servir tanto para designar o ritmo musical, o estilo de dança e mesmo a festividade em que acontece.
Esse estilo musical é popularmente associado a outros gêneros: o xote, o xaxado e o baião. Neles, a base instrumental utilizada é a sanfona, o triângulo e a zabumba.

 




Como surgiu o forró?




Sua origem tem relação com bailes populares que eram realizados no final do século XIX e eram chamados de "forrobodó", "forrobodança" ou "forrobodão".
Naquele tempo era preciso molhar o piso do local onde essas festas aconteciam, pois eles eram feitos de "chão batido", ou seja, não havia revestimento, somente terra.

As pessoas costumavam dançar arrastando os pés a fim de evitar que a poeira levantasse, daí o termo rastapé ou arrasta-pé.
É chamados também de forró tradicional ou forró pé-de-serra e seus maiores representantes são Luiz Gonzada, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Sivuca.
A partir dos anos 80, o forró sofreu algumas modificações. Nessa época, foram introduzidas também a bateria, a guitarra e o baixo elétrico.

Já na década de 1990, outros elementos foram incorporados por algumas bandas, como o teclado e o sax, e a zabumba foi retirada. Esse subgênero passou a ser chamado de forró eletrônico ou estilizado e sofreu críticas por estar transformando o forró tradicional em um produto superficial da indústria cultural.

Nos anos 2000, esse tipo de música ganhou nova repaginada e surgiu na forma do forró universitário, que acrescentava ao estilo original algumas mudanças instrumentais.
O forró é dançado em pares em posição de abraço fechado, com os parceiros de frente um para o outro, usando contato corporal total ou parcial.
Dependendo do estilo de música tocada - baião, xote, xaxado, forró universitário ou eletrônico - a maneira de dançar também é alterada.



Os Instrumentos

Os três instrumentos que caracterizam o forró são uma variação de instrumentos europeus e africanos.





O triângulo já era utilizado em orquestras europeias desde o século 17, vindo para o Brasil no período colonial por meio das Folias do Divino de origem portuguesa, onde era considerado um objeto sagrado por representar a Santíssima Trindade. Tanto a festa como o instrumento foram incorporados à cultura brasileira, principalmente nordestina, dando origem às festas do Divino Espírito Santo e a diversos ritmos musicais.

A zabumba, instrumento de percussão que confere o grave às músicas de forró, tem origem Bantu e era muito utilizada por povos da região do Benim, na Nigéria, com o objetivo de se comunicar à distância, sendo introduzida no território brasileiro desde o período colonial. O estado do Pernambuco é consagrado como a terra dos grandes mestres da Zabumba, que conservaram as técnicas de produção e uso do instrumento, inicialmente confeccionado com o couro de bois ou cabras.

Já o acordeão tem origens muito antigas: seu uso é citado na história da China (instrumento chamado Cheng, de 2700 a.C.) e da Rússia (utilizado em canções melancólicas da Rússia medieval). Trazido ao sul do Brasil por imigrantes portugueses, espanhóis, alemães e italianos, o instrumento se popularizou no início do século 20 e, chegando no Nordeste, passou a ser conhecido como sanfona e compor diversas manifestações culturais. Seu maior expoente é o músico Luis Gonzaga, que popularizou o uso do acordeon nas músicas nordestinas.




Referências:



terça-feira, 26 de maio de 2020

BOLERO



Origem do Bolero


Existem várias correntes de opinião sobre a origem do bolero. Segundo alguns historiadores o bolero teria tido origem na Europa, em Espanha, durante o período do domínio árabe, no século X. Nesta altura seria conhecido como “bolero de Algodre” e seria destinado a ser dançado por um homem e duas mulheres, em passos de dança sóbrios e elegantes dentro de uma toada religiosa.
Outros estudiosos admitem que o bolero possa ter nascido na Europa e ter sido depois levado para a América, em especial Cuba, aonde se teria misturado com ritmos africanos. Dentro dessa tendência encontram-se menções a um dançarino de nome Sebastian Lorenzo Cerezo que teria sido o primeiro criador de uma nova dança chamada bolero.
Outras vozes defendem que o bolero nasceu em Santiago de Cuba, em 1883/85, pela voz do cubano José Pepe Sanchez na canção “Tristezas”, tendo alcançado êxito no México e depois em toda a América Latina.
Também existe a teoria que bolero vem de volero (voar) e boletas, que são pequenas bolinhas presas aos vestidos das dançarinas, que pareciam voar enquanto dançavam.
Bom, embora as três teorias abordam a origem do bolero, podemos notar que todas elas nos levam a entender que ele possui raízes espanholas.
Uma coisa parece ser certa, qualquer uma das hipóteses aventadas sobre a origem do bolero reconhece que tanto a dança, quanto o ritmo da música se alteraram desde a sua origem até aos dias de hoje, e admitem a possibilidade de terem inicialmente coexistido diversos tipos de bolero, e não apenas um. O que uniria os diversos tipos de bolero poderia eventualmente ser os discursos poéticos que partilhavam entre si.
No entanto, é certo que a vertente musical encontrou sua casa nos países latinos, em especial Cuba e México, de onde vieram os primeiros representantes do gênero, como o cubano Pepe Sánchez, cantor do sucesso “Tristezas”, de 1885.

Evolução do ritmo e adaptação brasileira

Chegado ao Brasil o bolero encontrou aceitação quase imediata e depressa se mesclou com os ritmos quentes africanos e com o  samba, adquirindo uma nova vertente muito brasileira de ser cantado e dançado.
Mais especificamente no Rio de Janeiro, o bolero adquire movimentos mais complexos incorporados do tango , como trocadilhos, caminhadas, cruzados e giros. Em meados dos anos 90, a nova forma de se dançar o bolero se espalhou para o restante do país e é praticada até hoje.
Mesmo com toda essa trajetória de transformações, sempre foi mantido seu caráter de dança de galanteio, suave, terna e romântica, com movimentos caracterizando uma eterna busca da conquista da mulher amada, que por sua vez, seduz o parceiro num jogo que pode durar 3 minutos ou mesmo uma vida inteira.
Se antes o bolero apresentava temáticas mais voltadas para a melancolia, com passos de dança lentos e acompanhados de castanholas e violões, com o passar do tempo mudanças foram surgindo, como a adoção de temas mais românticos e ritmos mais acelerados, influenciando o mambo e a salsa, por exemplo.
A forma de dançar também mudou: o casal que antes dançava afastado, apenas com movimentos de aproximação e distanciamento sutis, deu lugar à sensualidade e à proximidade na dança, o que foi uma provável influência de ritmos como a rumba.
No Brasil, o bolero passou por enormes adaptações e influências dos gêneros nacionais, como o samba de gafieira, e estrangeiros, como o tango, que trouxeram passos de dança mais complexos, como passos cruzados, caminhadas e giros, em contraste com a prática tradicional, também conhecida como o “dois pra lá, dois pra cá”.

Curiosidades interessantes

·    Sabia que muito embora não se tenha a certeza absoluta sobre qual a nacionalidade de origem do bolero, Cuba é internacionalmente conhecida como a “mãe do bolero”?
·    E que o bolero é aclamado como sendo a música rainha das danças de salão?
·   Tem conhecimento de que para algumas pessoas a origem da palavra “bolero” está no termo volero (voar) inspirado no movimento que as dançarinas faziam ao rodopiarem os seus vestidos ao som da música?
·  Acredita que o bolero tem patrocinado a aproximação de muitos casais um pouco por todo o mundo? E que muitas brigas e desavenças se têm resolvido ao som de um bolero?
·  Brasil, com seu bolero mais trabalhado e sensual, também produziu ícones do ritmo, como Lindomar Castilho, autor do sucesso “Você é doida demais”.



Referências: 



domingo, 17 de maio de 2020

Ginástica de Academia



Ginástica de Academia


ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas modalidades,  as competitivas onde existe competição, como nas olimpíadas e também as não-competitivas, como as praticadas em academias.
Entre as competitivas estão:
  • Ginástica acrobática: que tem como objetivo fazer acrobacias de forma que se tenha habilidade, força, equilíbrio, flexibilidade e também é realizada em equipe;
  • Ginástica artística: também é uma forma que se deve ter força, equilíbrio e habilidade, um exemplo, é o cavalo de alças;
  • Ginástica rítmica: esta modalidade envolve movimentos em forma de dança em variados tipos e dificuldades e também com a utilização de pequenos equipamentos;
  • Ginástica de Trampolim: nesta modalidade são usados um e dois trampolins para um ou dois atletas que devem executar uma série de dez elementos;
Entre as não-competitivas estão:
  • Contorcionismo que consiste em exercitar movimentos de flexibilidade poucos comuns e geralmente é mais usado em espetáculos de circo;
  • Ginástica cerebral: praticada através de exercícios e movimentos coordenados do corpo que, executados de maneira apropriada, acessam e estimulam partes específicas do cérebro;
  • Ginástica laboral: geralmente praticada no ambiente de trabalho para funcionários, durante o horário de trabalho, para se evitar lesões de esforços repetitivos;
  • Ginástica localizada de academia: são os exercícios feitos em academias que ajudar o condicionamento físico e também emagrecer e para alguns também o fortalecimento muscular;
  • Hidroginástica: melhora a capacidade aeróbica e cardiorrespiratória e como o nome já diz é uma ginástica praticada na água;


A ginástica muitas vezes é procurada para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente.

A ginástica desenvolveu-se efetivamente na Grécia antiga, a partir os exercícios que os soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.
A palavra Ginastica, surgiu do grego Gymnastiké, que é a arte de fortificar o corpo e também dar-lhe agilidade. Ela se tornou um esporte olímpico a partir da Grécia, pois os gregos começaram a utilizar nas Olimpíadas de Atenas no ano de 1896, mas só para os homens. E foi no ano de 1928 que a participação das mulheres foi liberada em Amsterdã.
Além de muitos procurarem ela para dar formas ao corpo e também ajudar a emagrecer, ela também é mostrada como forma de arte, como por exemplo, a ginástica olímpica. A ginástica não consiste apenas em exercícios feitos em academia, de certa forma ela é tudo que faz você movimentar seu corpo de forma que se exercite.


Existem muitos tipos de ginástica de academia, mas alguns deles são os mais populares e chamam mais atenção das pessoas que começam a ingressar no mundo fitness, nos últimos tempos.
Zumba

Não dá para falar de ginástica de academia sem pelo o menos citar a zumba, que tem ganhado cada vez mais alunos nos últimos anos.
Ela se tornou popular porque mistura movimentos de dança e coreografias ao som de diversos estilos musicais brasileiros, como o samba, o merengue, a salsa, entre outros.
Com esses movimentos ritmados, o instrutor ajuda os alunos a trabalharem os diversos grupos musculares do corpo e acabam criando um verdadeiro treino, que muitas vezes pode ser comparado com a musculação. Em 50 minutos de zumba, você pode perder até 1000 calorias!
Crossfit

O crossfit é outro estilo bastante popular, porém com um ritmo bem mais puxado dentre os outros tipos de ginástica de academia.
Ele envolve agachamentos, corrida, uso de objetos como cordas e bolas, dentre muitos outros recursos que são usados para aumentar os músculos das pernas, coxas, glúteos, braços e o que mais o aluno precisar.
Além de tudo, o crossfit, assim como a zumba, contribui para o contato social entre os alunos, o que acaba criando uma verdadeira comunidade. Isso é muito gostoso para quem gosta de socializar, e é um dos motivos pelos quais os alunos se atraem nessa modalidade.

Pilates

O Pilates também é bastante conhecido, e é um tipo de ginástica que trabalha não só com o condicionamento físico, como também mental. E é por isso que essa é uma modalidade tão procurada.
Normalmente, os alunos de Pilates buscam aliviar dores causadas pela má postura e acabam conseguindo também uma maneira de equilibrar a vida e colocar o corpo todo em harmonia.
Mas se engana quem pensa que essa é uma atividade calma e apenas de alongamento. O Pilates possui muitos exercícios bem difíceis de fazer, e que exigem muito treino!


Yoga
A Yoga é uma das mais conhecidas, mas muita gente não sabe o que ela ensina exatamente. Por isso, vale muito a pena experimentar e descobrir.
A Yoga é uma ginástica de academia com movimentos de equilíbrio corporal e mental, que oferece exercícios de alongamento, proporcionando um maior contato com a sua essência e com o seu organismo. É, de fato, uma modalidade muito especial e que ajuda a eliminar o estresse.
Artes marciais
As artes marciais, assim como as danças brasileiras, foram transformadas em uma versão fitness, na qual são usados os seus movimentos como se fossem exercícios.
O muay thai é um dos mais conhecidos nesse segmento, bem como o boxe e outros desse tipo. Por causa do ritmo animado, muitas pessoas procuram essa modalidade.




Esporte Paralímpico - Goalball



Histórico do Goalball



O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na Paralimpíada de Arnhem, o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nas Paralimpíadas de Nova Iorque, em 1984.
A modalidade foi implementada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR) realizaram as primeiras partidas. O primeiro campeonato brasileiro de Goalball foi realizado em 1987.
A seleção brasileira masculina conquistou uma medalha de prata no Parapan de Buenos Aires, em 1995. Na Carolina do Sul, em 2001, as mulheres conquistaram o bronze no Parapan-Americano, enquanto a seleção masculina ficou com o quarto lugar. Em 2003, as atletas brasileiras foram vice-campeãs no Mundial da IBSA, disputado em Quebec, no Canadá. Com isso, o Brasil se classificou para uma edição dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez. Em Pequim será a estréia da seleção masculina em uma Paralimpíada.












Regras básicas
Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso a visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária.

A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. O Goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,250 kg. Sua cor é alaranjada e é mais ou menos do tamanho da de basquete. Hoje o goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deportos para Cegos (CBDC).


Classificação

B1: Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância.
B2: Atletas com percepção de vultos
B3:Atletas que conseguem definir imagens






Silêncio no ginásio

Assim como no futebol de cinco, o goalball é praticado com uma bola que tem um guizo em seu interior para produzir sons. Assim, os jogadores podem se orientar durante a partida. Por isso, o público não pode fazer barulho durante os jogos. O estádio, em silêncio durante a maior parte da disputa, difere bastante dos gritos que acompanham a maioria dos esportes.



Fontes: 



Esportes Paralímpicos - Voleibol Sentado



VOLEIBOL SENTADO






História do Voleibol Sentado

O voleibol sentado surgiu na década de 50, em uma junção do esporte convencional (o Volei), com o sitzbal. Este último é um esporte alemão praticado por pessoas com mobilidade reduzida. Entretanto, a principal diferença é que ele não possui redes.
Em 1956, unindo as duas modalidades, mas com predominância das regras do voleibol, o vôlei sentado começou a ser praticado.
Ele entrou nas Paralimpíadas pela primeira vez nos Jogos de 1980, realizados em Arnhem, na Holanda. No início, havia também uma modalidade disputada em pé. Foi somente em 2004, 24 anos depois, é que o voleibol sentado passou a brilhar sozinho.
A partir dos jogos de Atenas, em 2004, o vôlei paralímpico começou a ser disputado exclusivamente com os atletas sentados, constituído um dos esportes mais velozes e frenéticos das Paralimpíadas.
Durante muito tempo este esporte paralímpico foi voltado exclusivamente para competidores do sexo masculino. Foi somente na edição de 2004 que as mulheres fizeram sua estreia na competição.
Naquele ano, seis seleções femininas disputaram a modalidade. A China garantiu o ouro ao vencer a seleção da Holanda, que ficou com a prata. Os Estados Unidos ficaram com o bronze ao vencer a Eslovênia por três sets a um.
A estreia da seleção brasileira feminina de voleibol sentado aconteceu há pouco tempo. A primeira disputa do Brasil foi nas Paralimpíadas de 2012, realizadas em Londres.
As brasileiras ficaram no mesmo grupo que chinesas e estadunidenses, e acabaram eliminadas ainda na primeira fase da competição. Vencendo a Eslovênia e a Grã-Bretanha, as brasileiras garantiram a quinta colocação.






Regras do Voleibol Sentado

Apesar de guardar muitas semelhanças em relação ao vôlei tradicional, esta modalidade possui várias especificidades. Confira quais são as principais regras do voleibol sentado:
  • Podem competir na modalidade: amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral ou com outros tipos de deficiência locomotora;
  • As partidas são disputadas por duas equipes, cada uma delas com seis jogadores em campo. Estes são divididos em jogadores de ataque, defesa e o líbero;
  • Cada uma delas tem, ainda, seis jogadores reservas;
  • Entre os 12 jogadores de cada time, somente dois podem ter “inabilidade mínima”, sendo que somente um pode estar em campo;
  • Vence o jogo quem vencer o maior número de sets;
  • Não é permitido bater na bola sem estar sentado;
  • Cada equipe pode tocar na bola somente três vezes antes de passá-la para o campo adversário;
  • A partida é disputada em cinco sets. Vence a partida quem fizer três sets primeiro;
  • Em caso de empates dos sets (2×2), o último set será decisivo. Ele é chamado de tie-break;
  • Os sets possuem 25 pontos corridos e o tie-break 15 pontos;
  • Assim como no voleibol convencional, para vencer o set, é necessário, além dos 25 pontos, marcar dois pontos de diferença;
  • A equipe de arbitragem é composta por:
  • Dois árbitros que são responsáveis por fiscalizar todas as jogadas;
  • Dois auxiliares, que ficam nas extremidades da quadra para averiguar as linhas;
  • Dois marcadores cuja responsabilidade é assinar os pontos da partida.

Quadra do Voleibol Sentado

A quadra para a prática da modalidade mede 10 metros de comprimento, por seis metros de largura. As linhas de ataque estão posicionadas a dois metros do centro do campo.


Assim como no vôlei tradicional, dividindo a quadra, há uma rede. Esta, por sua vez, é posicionada em alturas diferentes, dependendo se a competição é masculina ou feminina. Para homens, a altura é de 1,15 metros, enquanto para mulheres, a rede fica a 1,05 metros do chão.



Classificação funcional

A classificação funcional do voleibol sentado é dividida entre amputados e “les autres”. Em “les autres” enquadram-se pessoas que possuem alguma deficiência motora. Alguns atletas das categorias de amputados, paralisados cerebrais ou afetados na medula espinhal (paratetra-pólio) podem participar de alguns eventos nesta classificação.
Para os primeiros, a divisão ocorre em nove classes básicas, de acordo com as limitações dos atletas. Elas baseadas nos seguintes códigos:
AK (above knee) – quando a amputação ocorre acima ou através da articulação do joelho.
BK (below knee) – neste caso, a amputação é feita abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação tálus-calcâneo.
AE (above elbow) – amputação abaixo do cotovelo.
BE (below elbow) – amputação acima do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso.
Classe A1 – duplo AK
Classe A2 – AK simples
Classe A3 – duplo BK
Classe A4 – BK simples
Classe A5 – duplo AE
Classe A6 – AE simples
Classe A7 – duplo BE
Classe A8 – BE simples
Classe A9 – amputações combinadas dos membros inferiores e superiores.

Fontes:

https://escolaeducacao.com.br/voleibol-sentad o/


https://impulsiona.org.br/volei-sentado/