As atividades físicas fazem parte do desenvolvimento humano, e muitos benefícios começam com sua prática na fase da infância e da adolescência. Na atualidade, observamos uma mudança no estado nutricional, com aumento, desde a adolescência, de casos de excesso de peso e obesidade e, evidentemente, aumento de agravos e doenças crônicas não transmissíveis, grande parte causada por mudanças no estilo de vida, com níveis insuficientes de atividade física e alimentação inadequada.
Além dos graves problemas que o
excesso de peso e a obesidade podem provocar já na própria fase de infância e
adolescência, a maior preocupação é que esse problema pode persistir na idade
adulta. Entre eles:
* problemas de pressão arterial
elevada (hipertensão)
* resistência a insulina
(diabete)
* prevalência de dislipidemia e
excesso de peso
* tabagismo
A recomendação atual para a prática de atividade física na adolescência é de que todo jovem deveria envolver-se, diariamente, por cerca de 60 minutos ou mais em atividades físicas moderadas e/ou vigorosas pelo menos cinco vezes por semana. Essas atividades físicas devem ser desenvolvidas de forma apropriada, divertida e conter uma grande variedade de movimentos (Strong ET AL, 2005).
Um dos benefícios imediatos de maior magnitude que a prática de atividades físicas oferece para crianças e adolescentes é a melhora na aptidão física relacionada à saúde. Benefícios advindos da melhora na aptidão cardiorrespiratória, força muscular, flexibilidade e composição corporal contribuem para a melhora das atividades da vida diária nessa faixa etária. Independentemente do tipo de exercício físico escolhido para tratamento da obesidade, a intensidade da atividade física deve ser sempre progressiva, já que crianças e adolescentes não treinados e/ou inativos fisicamente não são capazes de realizar atividades de alta intensidade no início do treinamento (De Rose Jr, 2009).
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