Um estudo divulgado na publicação da Academia Americana de Pediatria acompanhou crianças entre 7 e 9 anos, por um período de quatro anos, e constatou que atividade física garantiu o aumento da densidade óssea e do tamanho do próprio osso, sem possibilidade de fraturas. Pelo contrario: exercícios diários moderados antes da puberdade melhoram a resistência óssea, diminuindo esse risco.
Segundo o grupo de pesquisadores suecos responsáveis pelo trabalho, a criança que se exercita chega à velhice com menos probabilidade de desenvolver osteoporose. De acordo com a pesquisa, antes da puberdade há um crescimento celular mais intenso do osso, e o exercício potencializa este desenvolvimento.
A criança e a atividade física
Benefícios: Praticar exercícios desde cedo estimula o crescimento e aumenta a densidade óssea, diminuindo o risco de fraturas. Alem disso, a pratica estimula a produção hormonal, a coordenação motora, o conceito espaço-temporal, diminui o risco de obesidade e problemas cardíacos o futuro.
Periodicidade: O ideal é praticar cerca de 30 minutos diários de atividade física. É recomendado não passar de uma hora diária, o que não significa que a criança não possa brincar após a aula de alguma modalidade esportiva. Para se tornar ativa, no entanto, o ideal é se exercitar ao menos duas vezes por semana.
Precaução: Antes de começar uma atividade física, os pais devem procurar escolas ou academias recomendadas e, se possível, conversar com professor para conhecê-lo e até avaliá-lo. Também é importante notar se o local tem boas condições de funcionamento: segurança, limpeza e bons equipamentos, por exemplo.
Atividade indicada: O mais importante é que a criança goste de atividade física que pratica. Não há um exercício mais recomendado que outro. Para o pediatra Roberto Cooper, a criança deve, principalmente, se exercitar brincando. Quando acompanhada por profissional, o lúdico tem que estar sempre presente para motivá-la.
Sinais de desgastes: A criança dá sinais claros de desgastes ou insatisfação com alguma prática. Choro, irritabilidade e apatia são os mais comuns antes e até durante atividade. A criança também pode, simplesmente, dizer que não gosta ou que quer trocar de atividade, o que deve ser respeitado.
Fonte: Jornal O Globo